terça-feira, 16 de março de 2010

OSCAR WILDE, o Príncipe Feliz - primeira parte

Oscar Wilde e o Príncipe Feliz, diante de Deus estão
A prestar contas de suas vidas
Esperando a salvação

No entanto suas dívidas
São maiores que a benção
Abrir velhas feridas

É necessário então
Depois de penas sofridas
É  que vem a redenção

Sobre suas almas perdidas

A glória recai sobre Oscar Wilde
Escritor de grande sucesso
Tal como o Príncipe na cidade

Observa o regresso
Dos que, em humildade
Nada tem ao certo

A míséria em verdade
Do ser abjeto
Sem a sagacidade

De se sentir completo

Oscar Wilde  conhece Bosie
Amizade ou algo mais
Além de qualquer nome

Que nunca se satisfaz
Em função do renome
De escritor de glórias tais

De quem tudo consome
Moral e bens materias
Doado por piedade

A quem por isto não lutais

Quanta dor nos traz
A constatação da felicidade
A culpa do que nos é apraz

Em confronto com a humildade
A vida bela e o que jaz
Em eterna dualidade

Além do que é capaz
Do limite da hombridade
Queres o que desfaz

De ti pela cidade

Oscar Wilde e o Príncipe
O criador e a critura
Desmembrar se permite

Vítima da própria candura 
Do afeto que sentiste
Pelo abismo na estrtura

Humana, que é triste
Da felicidade permuta
Sensação do que viste

Gotas de lágrima na chuva


@móis, o Poeta Mendigo

Um comentário:

  1. Obrigada pelo reconhecimento, não deixe de visitar e de registrar suas impressões.

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