sexta-feira, 30 de abril de 2010

Jardim do Esquecimento

Colhendo as flores no Jardim do Esquecimento
Em cada pétala, um lamento
Exalava o aroma das despedidas
Das lembranças de outras vidas

Havia culpas espalhadas pelo gramado
Nem sabia se havia lágrimas suficientes para cada
Numa cerca, um estirante de angústia era puxado 
Vasos cheios de terra seca não geravam nada

Dei um chute no âmago da dor
Retirei a semente do torpor
Plantei um broto de alegria
Em olhares cegos pro que eu via

E consegui te vislumbrar
Num pegueno vaso, minha flor de lótus
De um cheiro tão doce

Um estado de consciência pra alterar
Ir além de toda nexus
Ir além do que não fosse

Chego e só de olhar tenho meu quinhão.
sei que ela existe e há de me quiar, mesmo
longe a me inspirar, Minha Musa

@móis, o Poeta Mendigo






Um comentário:

  1. olá meu pupilo obrigado pelo depoimento cheguei a me emocionar.
    Jardim do esquecimento é pra ficar nos anais da literatura muito inteligente.
    continue assim
    abraços do velho EREMITA.

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