segunda-feira, 9 de março de 2009

EUS DO MIM MESMO


Assisto a este filme que passa em minha mente
Vejo personagens em conflito por predominância
Um se afoga de angústia no lago do que sente
Outro prega sua cabeça em placas de ignorância

Este corre apavorado pelas ruas da paranóia
Aquele dá saltos no vazio e diz que é por intuição
Também há o que afirma constante tesão
Mesmo quando evidentemente está brocha

Há um que não para quieto
Estoura veias varicosas em rumo incerto
Há outro que passa rasteiras em tudo que é possível
Não vê nada realizado e pensa que é incrível

Estes constituem os EUS DO MIM MESMO
Um tem medo
O outro diz que é cedo

Este é o prólogo da apresentação
Um diz não
Enquanto outro quer a função

Pra você, eu posso contar uma história de antigos ancestrais
Pra outro, talvez uma sobre uma personalidade em frangalhos
Talvez para aquele ali eu discorrra sobre diferentes estados de ânimo
Ah! Sim! Pra este, eu tenho certeza que contarei que sou legião
O espectro em ação
Aquele ali, presente em todo mundo
Desde o alto empresário até o mísero vagabundo

Lhes apresento ESTES DE MIM MESMO
Aquilo que é apenas uma fração daquele que sou

@móis, o Poeta Mendigo

3 comentários:

  1. fala Jonas,
    alem de um excelente ator vc eh um excelente poeta tbm
    foi muita pena eu nao ter visto Amóis, o poeta mendigo
    parabens outra vez
    abraçao!

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  2. E aí velhão...
    Essa eu não conhecia...
    Um corre o mundo,
    o outro é ácido puro...
    Achei bem bacana..
    Quandos Eus não existem dentro de tantos, não é? E você fez o que os grandes faz, avaliar a si mesmo. Enquantos os míseros Avaliam os Eus dos outros...

    Fã do Amóis!!!

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  3. Jonas quero participar deste blog;e não consigo me conectar, parabéns pelo ECO DOS URROS até logo.

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