sábado, 2 de maio de 2009

MUSAS - nas TRAVAS DO ETERNO RECOMEÇO

Em meio a este mar de impressões
Estilos em "média", profiles superfíciais
Nesta onda que engole as percepções
Embutida nestes engodos estatais

Desta liberdade contida
Enquadrada dentro desta tela
Que preenche o vazio da vida
Válvula de escape que reverbera

Neste espaço exíguo me sinto defraudado
Reduzido a apenas um comunicado
Sem olhos para comtemplar
Sem nenhuma voz para escutar

E nesta superfície não tenho nada para oferecer
Pois tem que se mergulhar para entender
A amplitude do meu ser

POR ISSO SOLTEM AS TRAVAS DO ETERNO RECOMEÇO
DE ANTIGAS ÉPOCAS EM QUE ME ESQUEÇO
Sem esperar vidas para reencontrar
Este afeto preso no ar
Esperando despertar

Sentimentos antigos de outras eras
Vindos de outras esferas
Em que planos são traçados no universo
Mas no momento em que desperto
Estou no meio do deserto

E ao longe avisto uma miragem
Um quadro na galeria de minhas "marcações"
E saciar minha sede neste oásis
Vai além de quaisquer intenções

Neste oásis existe um templo
Dentro dele uma Sacerdotiza Virtual
Seus oráculos são lidos através do vento
Sopros de uma voz celestial

.... continua

@móis, o Poeta Mendigo

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